Atirem-me pedras
E que tudo se desfaça
Em escuro e pó,
Fique só o lume
Se quebrem as loiças
E os putos não tenham dó.
Reguem-me os tocos
Onde os passáros penicam
E quedam depois de ficar,
Onde os estúpidos nidificam
E não há mais para onde remar.
Regulem-me pela Austrália,
Dêem-me corda para preguiçar
E que se queime essa porra
E que os velhos a venham buscar
Cá não fico
E quem quer, que morra.
André Moreira
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